Os 11 trabalhadores da Lavandaria de Vialonga responsável pelo tratamento da roupa hospitalar que foram levados para o Hospital de Vila Franca esta manhã, na sequência de uma intoxicação com um produto tóxico, já tiveram alta, informou o SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, que detém essa lavandaria.

Na origem da intoxicação esteve uma avaria que fez com que o “doseador automático fornecesse detergente (ácido peracético) de uma forma continuada a um dos túneis da zona de lavagem, o que causou um odor intenso na roupa e na atmosfera aquando da retirada dessa roupa do referido túnel”.

Por “motivos de segurança e prudência”, a referida lavandaria foi evacuada, sendo que as autoridades estão no terreno “a aferir, quer as condições de segurança (ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil), quer as condições de qualidade do ar (IGAMAOT – Inspeção Geral da Agricultura, do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Território)”, adianta o SUCH em comunicado, garantindo que a lavandaria é “licenciada, certificada e auditada regularmente, cumprindo todos os preceitos legais e de qualidade” e que deverá reabrir ainda esta quarta-feira.

Horas antes, fonte do INEM, tinha avançado que as vítimas eram mulheres com idades entre os 30 e os 40 anos.

A fuga levou, pelas 12h00, à retirada de 80 pessoas que se encontravam no interior da empresa. As vítimas, segundo a empresa, apresentavam sintomas como dor de cabeça, irritações respiratória e irritação cutânea.

O SUCH assegura que o fornecimento de roupa às unidades de saúde não será interrompido e que será garantido pelas restantes lavandarias espalhadas pelo país.

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