Oito pessoas acusadas de assaltar uma esquadra de polícia no sul do Cairo em 2013, causando seis mortes, foram hoje condenados à morte pelo Tribunal Penal da capital egípcia, informou agência oficial de notícias MENA.

A agência realçou que o presidente do tribunal, o juiz Hasan Farid, enviou a decisão ao mufti, a máxima autoridade religiosa do país, que – de acordo com o procedimento habitual – agora vai emitir um ditame não vinculativo sobre as sentenças.

O tribunal determinou que as penas serão lidas a 10 de outubro.

Os oito condenados, juntamente com outras sessenta pessoas, cuja sentença também se ficará a conhecer a 10 de outubro, foram acusados de entrar pela esquadra de polícia de Helwan a 14 de agosto de 2013 e de a incendiar. O incêndio resultou na morte de três polícias e três civis, bem como em ferimentos noutras 19 pessoas.

O Ministério Público acusou-os de “terrorismo, concentração (ilegal), assassínio premeditado, sabotagem de edifícios públicos e propriedade privada e posse de armas brancas e de fogo”.

Desde que os militares egípcios afastaram do poder, em julho de 2013, o então presidente islamita, Mohamed Mursi, a justiça ditou milhares de penas de morte e penas de prisão perpétua contra membros e simpatizantes dos Irmãos Muçulmanos, considerado um grupo terrorista.

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