O Novo Banco informou esta quarta-feira o mercado que vendeu 90% do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) a uma sociedade constituída no Bahrein, no Médio Oriente, a IIBG Holdings, não sendo adiantado ao mercado o valor do negócio. Em texto enviado à pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco frisa que fica com 10% do banco e a conclusão do negócio “nos termos ora acordados terá um impacto neutro no rácio de capital” da entidade.

A concretização da compra e venda de 90% do capital social do BICV encontra-se dependente das necessárias aprovações, nomeadamente junto do Banco de Cabo Verde”, é referido também no texto enviado ao regulador.

A transação, prossegue o Novo Banco, “representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos” da entidade, prosseguindo assim a “estratégia de foco no negócio bancário doméstico”.

O governador do Banco de Cabo Verde havia dito em 8 de março que depois de chumbada em 2016 a venda do BICV ao empresário português José Veiga, não recebeu – à época – mais nenhum pedido de autorização para alienação do banco.

O empresário português José Veiga tinha pedido autorização para adquirir a totalidade das ações do BICV, mas a venda foi chumbada pelo supervisor cabo-verdiano, depois de o Banco de Portugal também se ter oposto à operação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR