É certo que a Mercedes habituou-nos “mal”, propondo versões mais radicais dos seus 4×4. Basta lembrar o Mercedes Classe G 500 4×42, o Classe G 63 AMG 6×6 ou, mais recentemente, a Classe E All-Terrain 4×42. O que levaria os mais audaciosos a crer que poderia estar a caminho uma versão mais assanhada da Classe X, com o carimbo da AMG. Nada disso!

Quem destruiu eventuais ilusões da clientela mais intrépida foi o próprio chefe de veículos comerciais da marca da estrela, Volker Mornhinweg. Em declarações à Carsguide, este responsável confirmou a recusa da Mercedes no desenvolvimento de versões AMG, pelo menos nas suas variantes mais puras, que recorrem a motores V8 e a uma construção e supervisão asseguradas pela filial de Affalterbach.

Dito de outro modo: apesar de estar num dos segmentos com mais potencial nos mercados extra-europeus, a nova Classe X deverá manter-se fiel a um posicionamento de produto lúdico ou de trabalho, ainda que premium. Tanto mais que, convém não esquecer, esta “estreia” da Mercedes num terreno onde a marca nunca esteve presente só foi possível graças à sua aliança com a Renault- Nissan, que constrói a pick-up alemã na fábrica que a Nissan possui em Espanha, sob a plataforma da Navara.

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