O presidente da Câmara de Gondomar disse que o incêndio desta quarta-feira numa fábrica local não provocou vítimas e entrou em fase de rescaldo, adiantando que, como há risco de derrocada, o imóvel vai alvo de vistoria técnica.

“O fogo está extinto e estão a fazer-se trabalhos de rescaldo”, declarou Marco Martins, que falava aos jornalistas cerca das 14h00 junto à unidade de produto de metais, latão e produtos decorativos em base de metal, em Fânzeres, concelho de Gondomar.

O autarca acrescentou que quando o fogo deflagrou, às 12h10, na fábrica estavam a trabalhar cerca de 20 pessoas, que foram todas retiradas.

Houve alguma inalação de fumos, mas ninguém foi transportado ao hospital. Houve uma rápida intervenção dos bombeiros, no total de seis corporações, de Gondomar, Areosa Rio tinto, Valbom, São Pedro da Cova, Ermesinde e Matosinhos-Leça”, disse.

Marco Martins acrescentou que como há “algumas preocupações quanto ao estado do edifício”, que “apresenta perigo de derrocada”, a autarquia vai, após o rescaldo estar concluído, enviar uma equipa técnica de engenharia civil analisar o edifício.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Questionado sobre as causas do incêndio, Marco Martins disse que ainda não estão apuradas, mas referiu, contudo, que a origem do fogo foi na zona da estufa.

“Não se conhecem para já as causas do fogo. (…) Os funcionários é que detetaram o cheiro intenso a fumo e, quando abriram a porta da estufa, viram logo labaredas”, referiu.

Segundo Marco Martins, o proprietário da fábrica está “muito traumatizado” com a situação, mas com vontade de “recuperar a empresa e de voltar a assegurar não só os postos de trabalho, como as condições normais de laboração da empresa”.