Os pilotos envolvidos na aterragem de emergência na Praia de São João, esta quarta-feira, já foram ouvidos no Tribunal de Almada. Os dois arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência. O comunicado enviado esta quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República, esclarece que está “em causa a eventual prática de crime de homicídio por negligência”. As investigações estão em curso e o inquérito está em segredo de justiça.

O interrogatório terminou pouco depois das 17h00 e o instrutor e o instruendo não prestaram quaisquer declarações aos jornalistas.

Poucos minutos depois das oito horas, o piloto e o aluno, os dois elementos da tripulação da avioneta, já estavam no Tribunal de Almada. O piloto, de 56 anos, foi ouvido pelo Ministério Púbico depois de na quarta-feira, após a aterragem de emergência que vitimou duas pessoas, ter prestado os primeiros esclarecimentos a elementos da Polícia Marítima. Ainda durante esse dia foram constituídos arguidos, tendo-lhes sido aplicado a medida de coação mais leve: termo de identidade e residência.

Ao início da manhã, o resultado do primeiro interrogatório ainda não tinha chegado ao Tribunal de Almada.

As fotos da avioneta que caiu na Caparica e matou duas pessoas

Segundo a TVI, ao Tribunal de Almada chegou também, durante a manhã, um técnico do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). Sem prestar declarações perante as câmaras, o técnico disse que estava no tribunal para ouvir as declarações dos dois elementos da tripulação para incluir esses dados na investigação do organismo responsável por investigar o incidente.

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