O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar contabilizou esta quinta-feira “prejuízos elevados” com o incêndio que deflagrou na quarta-feira em Oura, Chaves, e se propagou ao seu concelho e sobre o qual recaem suspeitas de “origem criminosa”.

Ao final da manhã desta quinta-feira, o fogo estava em fase de rescaldo e, no terreno, permaneciam 208 operacionais e 68 viaturas. As chamas deflagraram junto à Estrada Nacional 2 (EN2), perto de Oura, e evoluíram para o concelho de Vila Pouca de Aguiar.

O presidente desta autarquia do distrito de Vila Real, Alberto Machado, disse estar convencido que “a origem do fogo é criminosa”. “Foi um incêndio de grandes dimensões”, afirmou à agência Lusa.

O autarca referiu que estiveram “pessoas e habitações em risco”, tendo sido “retiradas nove pessoas” da aldeia de Vila do Conde “por precaução e pela proximidade do incêndio, que envolveu várias casas”.

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Felizmente não houve nenhuma perda nem humana, nem de nenhuma habitação”, frisou.

No entanto, salientou que “houve perdas em vinhas, pomares e pinhais”.

“Arderam umas centenas de hectares, não consigo precisar neste momento, e são prejuízos elevados essencialmente no que diz respeito a terrenos de vinha e pomares”, frisou.

Alberto Machado considerou que os meios envolvidos no combate a este fogo “foram muito bem coordenados e, por isso, embora tenha sido um grande incêndio, não atingiu as dimensões e prejuízos que, com muita facilidade, poderiam ter sido atingidos”.

O vento foi uma das principais dificuldades sentidas no combate a este fogo, que chegou a envolver cerca de 350 operacionais e 12 meios aéreos. Para o terreno foram também mobilizados militares do Exército.

As autarquias de Vila Pouca de Aguiar e de Chaves disponibilizaram máquinas de rasto para ajudar nas operações de rescaldo.