A ocupação média por quarto no Algarve registou uma descida de 1% em julho, em comparação com o período homólogo de 2016, tendo-se situado nos 86,5%, anunciou a principal associação hoteleira da região.

Esta descida não afetou o volume de vendas, que “aumentou 4,5% durante o mês” passado, frisou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que divulgou na sexta-feira os dados reunidos pelo seu gabinete de estudos sobre a ocupação referente a julho de 2017.

O mercado emissor de turistas que mais contribuiu para estes números foi o alemão, com uma subida de 11,7%, precisou a AHETA, acrescentando que o mercado britânico registou uma descida de 12,6%, justificada pela associação hoteleira algarvia com a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) e a “consequente desvalorização da libra em 15% no último ano”.

“As estatísticas oficiais do Reino Unido confirmam uma redução no número de britânicos a viajar para o exterior (-4,6% em maio), tendência que deverá acentuar-se no futuro próximo”, alertou a mesma fonte.

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Quanto a zonas geográficas, a AHETA registou subidas nas de Portimão/Praia da Rocha (+1,3%) e Lagos/Sagres (+1,2%), enquanto as principais descidas foram observadas em Faro/Olhão (-12,9%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (-10,1%).

“Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma ocupação semelhante à do ano anterior (+0,8%)”, adiantou a AHETA, que tem sede nessa cidade algarvia.

A associação hoteleira concluiu os dados relativos a julho passado destacando o aumento de 4,5% no valor do volume de vendas.

“Em termos acumulados, desde o início do ano, a taxa de ocupação por quarto regista uma subida de 2,8% e o volume de negócios um crescimento acumulado de 8,6%”, revelou ainda a AHETA.