A Assembleia Nacional da Venezuela, o órgão de poder legislativo liderado pela oposição e que o Governo de Nicolás de Maduro, acusa figuras de topo do regime de terem arrombado as portas do hemiciclo com a ajuda da Guarda Nacional Bolivariana.

Este episódio vem aprofundar a crise institucional vivida na Venezuela, onde a Assembleia Nacional eleita a dezembro de 2015 (com uma maioria superior a dois terços da oposição) é agora confrontada pela existência de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita a 30 de agosto perante o boicote dos partidos da oposição. Assim, a Venezuela vive hoje com uma Assembleia Nacional dominada por deputados da oposição e com uma Assembleia Nacional Constituinte formada exclusivamente por políticos pró-Maduro.

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Num post publicado na página oficial de Twitter da Assembleia Nacional, são identificados quatro personalidades. Trata-se de Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constitucional; Darío Vivas, vice-presidente de mobilização e eventos do PSUV, o partido de Nicolás Maduro; Fidel Vásquez, militante do PSUV; e Vladimir Lugo Armas, coronel da Guarda Nacional Bolivariana.

Nenhum dos visados reagiu ainda às acusações.

“Este feito é um abuso cntra mais de 14 milhões de venezuelanos que votaram no 6D [6 de dezembro de 2015] para a Assambleia Nacional e para os deputados de AMBOS os lados políticos”, lê-se no Twitter da Assembleia Nacional.