A maior parte dos precários do Estado inscritos para regularização no Ministério da Cultura são trabalhadores da RTP. O Sindicato dos Jornalistas informou esta quarta-feira em comunicado que, até 30 de junho, esse Ministério recebeu 392 candidaturas: 344 provenientes da RTP e 48 da agência Lusa. Destes quase 400 trabalhadores, o Sindicato dos Jornalistas fala em “muitos jornalistas”.

A Comissão Bilateral do Ministério da Cultura, responsável pela avaliação das candidaturas, terminou esta terça-feira, 8 de agosto, a primeira fase de trabalhos sendo que ainda não começaram a ser avaliados os processos que dizem respeito à comunicação social.

Em junho, o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, garantiu que todos os processos estarão concluídos no primeiro trimestre de 2018. Contactado esta quarta-feira pelo Observador, o Ministério garante que “todos os prazos estão a ser cumpridos”, mas recusaram-se de comentar o número de candidatos provenientes da estação e da agência pública.

O Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP) tinha recebido até ao fim de junho mais de 19 mil candidaturas. Em janeiro, pela altura do Congresso dos Jornalistas a presidente do Sindicato falou numa situação de “ilegalidade” na RTP.

Sindicato de Jornalistas desafia Governo a pôr fim à precariedade na televisão e rádio públicas

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