Cerca de dois terços das startups sobrevivem ao primeiro ano de atividade, 53% ultrapassa o terceiro e 42% atinge a chamada idade adulta. No oitavo ano de atividade, apenas um terço destas empresas mantém atividade aberta, de acordo com os dados divulgados pelo estudo “O Empreendedorismo em Portugal”, da Informa D&B, que analisou 10 anos de atividade empresarial no país, entre 2007 e 2016.

Quanto ao mercado de trabalho, os novos negócios, no primeiro ano de atividade, são responsáveis por 18% do novo emprego criado no tecido empresarial. As empresas até cinco anos de atividade são responsáveis por 46% do novo emprego, segundo o mesmo estudo.

O ritmo a que estão a ser criadas novas empresas é uma boa notícia em si mesmo. Mas além disso, se tentarmos perceber o que estas novas empresas nos dizem, constatamos que há aqui novas tendências na economia, seja no que elas representam em termos de iniciativa individual dos empresários, nos setores que estão a emergir ou na sua impressionante vocação
exportadora”, afirmou Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, em comunicado.

As empresas até cinco anos de atividade representavam, no final de 2015, quase um terço do total do tecido empresarial, tendo contribuído com 9,1% do volume de negócios e com 16% do emprego de todas as empresas. Lisboa é a cidade que reúne maior número de novos negócios: em 2016, reunia 37% das novas empresas e a região Norte reunia 32,9%.

O estudo da Informa D&B concluiu ainda que a percentagem das empresas que exporta logo no primeiro ano de atividade é de 11,6%, tendo ultrapassado pela primeira vez a percentagem de empresas em todo o tecido empresarial que vendem para o estrangeiro (11,1%).

A Informa D&B D&B define startups como empresas no primeiro ano de atividade.

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