O ministro da Defesa Nacional considerou esta sexta-feira, em Sintra, que os comandos reforçaram a segurança na formação, continuando a ser uma tropa especial exigente, para representar o país em missões como a da República Centro-Africana (RCA).

O regimento de comandos, naturalmente que na dependência do comando do Exército, fez o trabalho que tinha a fazer, [e] o referencial do curso foi reforçado em aspetos quer quanto à segurança, quer quanto às condições de saúde dos instruendos”, afirmou José Azeredo Lopes.

O governante, que falava no quartel da Carregueira (Sintra), no encerramento do curso de comandos e entrega do estandarte nacional à segunda Força Nacional Destacada na RCA, acrescentou que a exigência do 128.º curso é demonstrada pelo facto de que “só 23% dos instruendos é que chegaram ao fim”.

Além de salientar que o regimento de comandos soube enfrentar “com coragem” os problemas relacionados com a morte de dois instruendos no anterior curso, Azeredo Lopes assegurou que os comandos continuam “a ser uma tropa especial de elevada exigência”.

Precisamos de elevada exigência na instrução e na preparação para termos a confiança, que com certeza todos temos, em que do regimento de comandos virá sempre um conjunto de forças que serão cruciais em determinados teatros de operações”, frisou o ministro, notando que a RCA “é um teatro de operações particularmente exigente”.

No quartel da Carregueira foram entregues as boinas aos 13 militares que terminaram o curso com aproveitamento, dos 57 que iniciaram a instrução do 128.º curso de comandos. Na cerimónia foi também entregue o estandarte nacional à segunda Força Nacional Destacada na missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na RCA, com partida prevista para 25 de agosto e 4 de setembro.

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