Quanto mais componentes eléctricos têm os automóveis, mais necessidades possuem em matéria de cabos eléctricos e as respectivas fichas e conectores. Ora se a esta realidade associarmos os inúmeros radares, sensores e câmaras de vídeo, essenciais para fazer funcionar correctamente sistemas como o Autopilot da Tesla, é fácil perceber os motivos que levam a que um Model S possua no seu interior cerca de 3.050 metros de cabos eléctricos.

Todas estas cablagens não só implicam um custo importante, como obrigam ainda a muita mão-de-obra para colocar no lugar. Depois, todas as suas inúmeras ligações são um problema à espera de acontecer, sempre que as vibrações as desliguem, ou a humidade se instale e, com ela, os curto-circuitos.

Para evitar tudo isto, a Tesla está a preparar-se para revolucionar a montagem e a forma como os diferentes dispositivos são ligados, processo que já começou com o Model 3, que possui apenas 1.525 metros de fios eléctricos.

Segundo Elon Musk, o novo Model Y, o SUV que a marca americana está a preparar sobre a plataforma do Model 3, surgirá com uma nova solução de esquema eléctrico, o que lhe permitirá possuir apenas 100 metros de cablagens, o que vai resultar numa poupança brutal. Em tempo e dinheiro. Simultaneamente, o patrão da Tesla admitiu à Automotive News que todo o sistema eléctrico não directamente ligado ao conjunto motor/baterias, e que hoje é de 12 Volts, vai passar a ser de 48.

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