Centenas de venezuelanos apoiantes de Nicolás Maduro reuniram-se esta segunda-feira numa praça de Caracas para se manifestaram contra o que consideram ser a ingerência de poderes estrangeiros, como os Estados Unidos, no seu país. “Venezuela e América Latina unidas contra o império”, ouviu-se na marcha, como conta a agência Reuters.
O protesto, que foi acompanhado das hashtags #TrumpGoHome e #StopTrump no Twitter, promovidas pelo Partido Socialista, tinha como objetivo criticar as recentes declarações do Presidente norte-americano, que na sexta-feira passada disse “não excluir” a possiblidade de uma intervenção militar na Venezuela.
Durante a marcha, o ministro da Defesa Vladimir Padrino fez uma comunicação ao país a partir de uma base militar, onde disse que os EUA pretendem roubar as reservas de petróleo da Venezuela e deixou uma frase dura: “Ou se é um patriota venezuelano ou um pró-Yankee”.
#TrumpGoHome contundente respaldo manifestó pueblo por reelección de @RCarrizalezPSUV #EnApureGanaCarrizalez @NicolasMaduro pic.twitter.com/9elobnFRLA
— Vanessa Monsalve (@vanegrisee) August 14, 2017
Pueblo revolucionario se moviliza este lunes en marcha antiimperialista https://t.co/KQwZJJdTL9 #TrumpGoHome #14Ago #FelizLunes pic.twitter.com/XLHvoIRZyo
— La Verdad Presente… Es Jesucristo Hoy (@AmordelReino) August 14, 2017
Neste mesmo dia, a China e o Uruguai pronunciaram-se contra as declarações de Trump. “Todos os países devem conduzir as suas relações bilaterais com base na igualdade, no respeito mútuo e na não-ingerência nos assuntos internos do outro”, declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying.