Actualmente em desenvolvimento, a segunda geração do Audi A1, prevista já para 2018, promete representar uma grande dor de cabeça para os rivais, graças a um substancial incremento da dinâmica e do conforto. A intenção, assumem os responsáveis máximos da marca dos quatro anéis, é simplesmente eclipsar o rival Mini, em termos de argumentos.

A notícia é avançada pela britânica Autocar, com base em informações recolhidas junto de fontes da marca de Ingolstadt, segundo as quais o objectivo será alcançado, basicamente, através do recurso a uma nova plataforma, uma suspensão profundamente reformulada e uma nova oferta em termos de motores e caixas de velocidades.

Previsto já para o próximo ano, ainda segundo a mesma publicação, com preços muito idênticos aos da actual geração, o futuro A1 será assim um automóvel totalmente novo, baseado numa nova plataforma que não a velhinha PQ25, e que lhe permitirá receber muitas das soluções tecnológicas já presentes no “irmão maior” A3. Garantindo assim, também, uma redução dos custos de produção.

Combinando o alumínio e o aço de alta densidade na base, esta nova solução garantirá não apenas maior rigidez torcional, mas também um aumento nas dimensões exteriores, com a distância entre eixos, por exemplo, a aumentar 94 mm, para os 2.564 mm. Informações já confirmadas pelos responsáveis da Audi, que apontam o exemplo do Volkswagen Polo, modelo com o qual o futuro A1 partilhará muito do pacote mecânico, levando a acreditar, ainda segundo a Autocar, que a nova geração venha a ultrapassar os 4 metros de comprimento. O que, a suceder, será também sinónimo de melhor habitabilidade, em particular nos lugares traseiros, além de maior capacidade de carga.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Disponível, ao contrário da actual geração, apenas na variante de cinco portas, o futuro A1 apresentará igualmente profundas transformações em termos de estética, não apenas exterior, onde passará a existir uma grelha frontal de maiores dimensões e um capot dianteiro mais plano e com três entradas de ar a remeter para os carros de competição da marca, mas também interior, onde destacar-se-á um tablier à imagem do exibido pelo A3. Não faltando sequer grande parte das tecnologias – de segurança, conforto, conectividade e outras – já conhecidas não só do familiar compacto, mas também de outros modelos do fabricante.

Quanto a motores, a segunda geração A1 deverá seguir, em grande medida, os passos dados pelo “primo” Polo, começando por propor, no domínio da gasolina, um três cilindros 1,0 litros turbo de 115 cv como motorização de entrada, a que se seguirá um quatro cilindros 1,5 litros turbo de 150 cv, como sucessor natural do já vetusto 1,4 litros. Sendo que, depois de inicialmente ter sido considerada a possibilidade de disponibilizar o modelo também com o já conhecido 1.6 TDI a gasóleo, o fabricante estará agora a reequacionar esta hipótese, devido à queda na procura deste tipo de propulsores, no segmento.

No topo da oferta, estará o já esperado S1, embora equipado já não com o actual quatro cilindros 1,8 litros a gasolina, mas antes impulsionado por um 2,0 litros, a debitar mais de 250 cv de potência.

Proposto de série, na maior parte das motorizações, com caixa manual de seis velocidades, o próximo A1 também poderá contar, nalguns propulsores, com a transmissão automática S tronic de sete relações. Disponibilizando ainda e ao contrário do que acontece na actual geração, em que só o S1 possui tracção integral, uma versão especial do sistema quattro, numa mais ampla oferta de motores.