Carl Icahn anunciou esta sexta-feira que vai abandonar o cargo de conselheiro especial do presidente norte-americano Donald Trump, avança a CNBC.

Icahn divulgou a sua demissão numa carta dirigida a Trump que publicou no seu site. O ex-conselheiro disse que a decisão foi tomada na sequência de uma conversa que teve com o presidente norte-americano esta sexta-feira. Através de uma publicação que fez no Twitter, Icahn revela que deixou o cargo que ocupava “com a benção do presidente Trump”.

Na carta que escreveu, Icahn refere que a decisão está relacionada com a nomeação de Neomi Rao como Administradora do Gabinete de Informação e Assuntos Regulamentares, em julho. O ex-conselheiro disse que não queria “discussões partidárias” sobre o seu papel na administração Trump ou o “trabalho importante” da administradora.

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Aprecio bastante a confiança que tem em mim e espero sinceramente que as informações limitadas que compartilhei lhe tenham sido úteis. Adoro o nosso país que me permitiu alcançar tanto e agradeço a oportunidade informal que me deu para ajudá-lo”, pode ler-se ainda na carta.

Icahn, de 80 ano, é gestor financeiro e multibilionário e um famoso investidor de Wall Street. O ex-conselheiro de Trump tornou-se célebre por exercer pressão sobre as empresas em que detém participações — AIG, Herbalife, Apple, Netflix — para aumentar a remuneração dos acionistas. Em 1985, Icahn comprou a Trans World Airlines (TWA) — uma companhia aérea norte-americana criada na década de 20 — que, em 2001, viria a ser adquirida pela American Airlines.

Donald Trump nomeia multimilionário Carl Icahn para conselheiro