Pai é mesmo assim. É tal o prazer que se sente quando os nossos filhos revelam grande potencial, no que quer que seja, do jogo do berlinde à engenharia aeroespacial, que nem é sempre é fácil evitar uma lágrima. Ou mesmo várias. Especialmente, quando a opção da criança alinha pela profissão do progenitor: neste caso, piloto de automóveis.

Rubinho, como é conhecido pelos amigos, é uma estrela brasileira do volante, que vive grande parte do tempo em Portugal, numa casa que possui na Quinta do Lago, no Algarve, e tem dois filhos: Eduardo, de 16 anos, e Fernando, de 11. Eduardo, ou Dudu, foi o descendente que levou o ex-piloto de F1, onde venceu em 11 ocasiões e conquistou 68 pódios, a transbordar de orgulho. E pelos olhos, copiosamente.

Depois de ter pilotado 326 corridas para a Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams, durante as quais conheceu o sucesso mas também a amargura da derrota, muitos acidentes e até alguns que quase o levaram desta para melhor, Rubinho monta-se no seu carro de Stock Car com que corre no Brasil, com o seu filho ao volante, e não consegue lidar com a emoção.

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Note-se que o Chevrolet que Dudu conduz é, na realidade, o do pai, com o qual se sagrou campeão em 2014, tendo depois sido 4º no campeonato brasileiro em 2015 e 2º no de 2016. Esta unidade está equipada com um enorme motor V8 atmosférico, com 6,8 litros, debitando 435 cv.

Dudu, que corre nos karts desde 2014 no campeonato americano da Florida (em 2017 e durante o campeonato de Inverno, foi 4º na classe Júnior ROK e 6º na Rotax Júnior), revelou grande à vontade no Chevrolet. Andou com juízo, para não estragar o carro do pai, mas revelou tal jeito e maturidade que fez o “papai” chorar.

Ao minuto 3.30 do vídeo, Rubinho resume em poucas palavras – mas numa linguagem “expressiva” – a análise à exibição do seu filho.

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