Rocío Cortés Núñez, de 25 anos, tinha acabado de dar à luz a sua terceira filha no hospital Virgen de Valme em Sevilha, Espanha, quando morreu presa entre dois andares do elevador, noticia o El Español.

Tudo aconteceu quando Rocío estava a ser transportada numa maca por um auxiliar do hospital. Quando subia do segundo para o terceiro andar, o auxiliar percebeu que as portas do elevador não estavam a funcionar bem e tratou de transferir a jovem. Na altura em que estavam a atravessar as portas, o elevador começou a subir, deixando Rocío presa entre dois andares.

O relatório da autópsia, de acordo com o jornal ABC, conclui que a Rocío Cortés morreu vítima de “um golpe severo na cabeça e por esmagamento”. O médico legista terá ainda comunicado à família que a vítima “estava consciente, mas sedada depois de sair do bloco operatório onde deu à luz uma menina, por isso não sofreu”, informaram.

“Sabemos que vamos ser infelizes durante uns quantos anos, porque nos tiraram a felicidade”, disse Fernando, irmão da jovem. “Quais são as chances de morrer num elevador? Claramente algo falhou”, acrescenta. Susana Díaz, ministra da saúde regional, descreveu o evento como “rápido, invulgar e trágico”e espera que a investigação tenha resultados “o mais rapidamente possível”.

Suspeita-se que o elevador terá se movido por causa de uma falha mecânica ou eletrónica das portas, que eram controladas automaticamente. A jovem teve morte imediata, enquanto a recém-nascida, transportada na mesma maca, saiu ilesa do incidente. Devido às condições do local, os bombeiros demoraram duas horas a resgatar o corpo.

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