Depois de três anos a descer, as taxas de juro implícitas no crédito à habitação subiram pela primeira em julho deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação apresentou um ligeiro acréscimo, tendo passado de 1,007% em junho para 1,009% em julho”, informou o INE em comunicado, acrescentando que “para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,029%, valor 0,2 pontos base superior ao observado no mês anterior (1,027%)”.

Quem tem crédito à habitação tem beneficiado das taxas Euribor baixas (negativas, há vários meses), que têm contribuído para os mínimos históricos que se pagaram nos últimos anos pelas prestações de crédito. A tendência para que a política monetária seja normalizada nos próximos meses, na zona euro e noutras regiões, está a levar o mercado a crer que já se tocou no fundo no que diz respeito às taxas de juro — daí que vários bancos tenham alargado a sua oferta de soluções de crédito em taxa fixa.

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