Marca checa que, em 1999, corria o risco de desaparecer, a Skoda foi comprada, no ano seguinte, pelo então já gigante grupo alemão Volkswagen, com a missão de passar a desempenhar o papel de marca mais funcional e acessível. Passados que estão cerca de 17 anos, o fabricante de Mladá Boleslav não só viu a sua importância crescer, adquirindo um outro estatuto, como se converteu numa das marcas com maior crescimento no seio do conglomerado germânico. A demonstrá-lo, os 15 milhões de veículos já produzidos, desde que se tornou “alemã”!

Tem sido, sem dúvida, de forte crescimento o caminho percorrido pela Skoda. A marca checa passou de uma fase de quase desaparecimento, quando ainda competia sozinha no mercado e não comercializava mais do que dois modelos – o Favorit e o Forman –, fazendo apenas 172.074 carros por ano (1991) nas três fábricas que possuía, para o actual momento de acelerada implementação. Em que conta com um portefólio de sete modelos – Citigo, Fabia, Rapid, Octavia, Superb, Karoq e Kodiaq -, produzidos em 15 unidades fabris, levando a que, só em 2016, tenha entregue 1,1 milhões de carros, em quase 100 países.

Hoje em dia a preparar já a entrada na mobilidade eléctrica, para trás fica assim o primeiro passo dado em conjunto com o Grupo Volkswagen, com o lançamento daquele que foi o primeiro modelo produzido com know-how alemão, o Felicia. Na verdade, um upgrade do já conhecido Favorit, a que se seguiria, dois anos depois, o primeiro Octavia – então a utilizar grande parte dos componentes do Golf IV.

Modelo que representou a entrada numa nova era para a marca checa, o Octavia tornou-se um nome incontornável na oferta do construtor, sendo o produto mais procurado no portefólio da marca, com um total de 5,6 milhões de unidades comercializadas. Seguindo-se-lhe o Fabia, com 4 milhões, e o já desaparecido Felicia, com 1,4 milhões – este último, mais que o recentemente renovado Superb, com “apenas” 1,02 milhões de unidades transaccionadas.

Quanto ao futuro, a par da aposta “recente” nos SUV (é preciso não esquecer o nem sempre compreendido Yeti…), a marca checa prepara o seu primeiro modelo movido a electricidade. O qual deverá ter como ponto de partida o concept Vision E, que deverá chegar em 2020 e com uma autonomia de 500 km, promete o fabricante.

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