O comandante operacional da proteção civil disse esta terça-feira que não fazem sentido os constantes apelos para fornecimento de alimentação e água aos bombeiros, já que está “claramente definido” o valor das refeições que devem ser fornecidas aos operacionais.

Estando definido por cada operacional no terreno o valor das refeições, não fazem sentidos esses apelos. As regras estão bem definidas, apenas têm de ser cumpridas pelas entidades”, disse Rui Esteves no final do briefing semanal sobre a situação dos incêndios florestais.

O comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) reagia à abertura de um inquérito ordenado pelo secretário de Estado da Administração Interna sobre as condições de fornecimento de refeições aos bombeiros que têm participado nas operações de combate aos grandes incêndios.

Segundo Rui Esteves, “a ANPC é a primeira a querer que tudo seja clarificado, porque está muito claro na diretiva financeira quais são os valores a pagar pelo almoço, jantar, lanche e reforço e, como tal, é importante que os operacionais tenham as refeições”.

A ANPC, sublinhou o responsável, “define regras, normas e procedimentos muito claros na diretiva em relação aos valores para as entidades que têm essa competência”, nomeadamente as corporações de bombeiros.

Os resultados do inquérito deverão ser entregues à tutela até ao dia 30 de setembro.

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