O advogado de José Sócrates, João Araújo, criticou esta terça-feira a Procuradoria-Geral da República ao considerar que o despacho de acusação ou arquivamento da Operação Marquês vem com “dois anos e tal de atraso”. O ex-primeiro-ministro é o principal arguido da investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Em declarações à TVI, o advogado defende que a investigação deveria ter sido concluída “no dia 19 de outubro de 2015”. Esta terça-feira ficou a saber-se que a última carta rogatória enviada pelo DCIAP teve resposta das autoridades helvéticas e chegou aos autos a 22 de agosto. Tendo em conta o despacho de abril da procuradora-geral Joana Marques Vidal, tal significa que a equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira passou a ter 90 dias para emitir o despacho de encerramento de inquérito. Ou seja, a investigação terá de ser encerrada até ao dia 20 de novembro.

Despacho final do caso Sócrates pode ser conhecido só em novembro

O advogado do antigo primeiro-ministro voltou a assegurar que “o Ministério Público não tem factos nem provas que permitam acusar o engenheiro José Sócrates”.

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