O presidente da Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendeu esta quarta-feira a definição de políticas claras para a criação de um mercado económico entre os membros da organização.

Primeiro, é preciso que tenhamos uma visão política clara e depois partir pedra, desde a legislação a projetos económicos viáveis”, declarou à Lusa Salimo Abdula.

Aquele responsável falava à margem de um seminário promovido pela Câmara Agrícola Lusófona, em Maputo, juntando empresários e quadros do governo moçambicano para debater as oportunidades do agronegócio em Moçambique. Para Salimo Abdula, a livre de circulação de pessoas, bens e capitais continua a ser uma das principais condições para um rápido desenvolvimento do mercado entre os membros da comunidade.

Temos de encontrar um posicionamento comum e do agrado de toda esta comunidade para nos tornamos num dos grandes líderes, daqui há umas décadas”, acrescentou Salimo Abdula.

Entre as prioridades, aquele responsável destacou o setor agroindustrial, lembrando que os membros da CPLP têm um enorme potencial nesta área. “Continuamos a apontar o setor agrícola como um dos principais para alavancar as economias dos países da CPLP”, afirmou, esperando que o seminário em Maputo sirva para fortificar a rede de contactos entre os membros da organização. “O grande objetivo deve ser a criação de uma marca CPLP, a partir dos potenciais dos países da comunidade”, concluiu.

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