O concurso público para o projeto de execução da nova fase de extensão do metro do Porto será publicado no dia 06 para que a obra possa arrancar em 2019 e estar concluída em 2022, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

Será publicado dia 6 [de setembro] o aviso do concurso público para o projeto de execução e realização do estudo de impacto ambiental da nova fase de extensão do Metro do Porto, para que a obra possa arrancar em 2019 e possa estar a ser concluída em 2022″, afirmou António Costa.

O governante assinalou ser esta a “fase de extensão possível e prevista” no atual quadro comunitário que termina em 2020. “Depois mais mundo virá e outros sonhos poderemos ter”, referiu. Aprovada em fevereiro pelo conselho de administração da empresa, a construção de novas ligações no Porto e em Vila Nova de Gaia irá fazer o metro crescer quase seis quilómetros e somar à rede sete novas estações que ficarão entregues ao arquiteto Souto de Moura.

De acordo com o projeto então apresentado, a nova ligação no Porto — Linha Rosa –, será enterrada e ligará a Casa da Música, na Boavista, à estação ferroviária de S. Bento, na Baixa do Porto, tendo um custo estimado de 181 milhões de euros.

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Esta ligação, que recupera parte dos traçados da denominada Linha Circular, anunciada em 2007, e da Linha do Campo Alegre, implicará a construção de novas quatro paragens: Casa da Música (com ligação subterrânea pedonal à atual estação), Galiza, Hospital de Santo António e Estação de S. Bento (com ligação subterrânea à estação ferroviária).

Já a extensão da Linha Amarela de Santo Ovídio a Vila D’Este, em Gaia, cuja construção está orçada em 106 milhões de euros, será construída à superfície e terá três paragens: Manuel Leitão (próxima da escola EB 2,3 Soares dos Reis e da RTP), Hospital Santos Silva e Vila D’Este (próxima da urbanização onde habitam cerca de 16 mil pessoas).

A possibilidade de a expansão da rede do Metro do Porto avançar surgiu em abril do ano passado, quando o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu 400 milhões de euros de investimento para a ampliação deste meio de transporte público em Lisboa e no Porto. A Metro do Porto é detida a 60% pelo Estado, pertencendo os restantes 40% à Área Metropolitana do Porto (AMP).