Apostada em disponibilizar uma ampla oferta de modelos híbridos e eléctricos, num futuro próximo, a Porsche continua a desenvolver versões alternativas dos seus modelos. Sendo que, relativamente aos híbridos, existe já uma certeza: serão sempre propostos, única e exclusivamente, com transmissão automática Porsche Doppelkupplung (PDK). Porquê? Porque só esta solução permite maximizar a eficiência, garantiu o vice-presidente para a linha de produto Panamera, Gernot Döllner, em declarações à Road & Track.

Recorde-se que a Porsche anunciou já que o seu futuro sedan desportivo 100% eléctrico, previsto para 2019, será apenas o primeiro passo de uma caminhada composta de muitos mais veículos eléctricos. Também como forma de ajudar a uma maior implantação da marca na China, onde as restrições às emissões prometem vir a ser as mais exigentes em todo o mundo.

O próprio CEO da Porsche, Oliver Blume, admitiu já que modelos como o Panamera ou o Cayenne são óptimos candidatos a receber, no futuro, uma versão totalmente eléctrica. Não só com o propósito de ajudar o fabricante a alcançar as metas entretanto impostas, mas também para aproveitar os desenvolvimentos que têm vindo a ser alcançados no domínio dos eléctricos. E que poderão levar, por exemplo, a que uma versão do Macan, sem motor de combustão, venha a ser possível.

Resultado deste fervor ecológico, o futuro da marca de Estugarda poderá passar mesmo pelo fim dos motores de combustão. Sendo que o próprio Blume declarou já que a Porsche vai ter de decidir se a sua mais recente geração de motores diesel será mesmo a última. Decisão essa que, acrescente-se, diz respeito a cerca de 15% do total das vendas da companhia, mas que só deverá ser tomada lá mais para o final da década.

Entretanto, e ainda antes de tudo isso, a Porsche centra atenções em Frankfurt, onde, supostamente, tem previsto apresentar uma edição limitada do 911 Speedster, além de um Pack Touring para o 911 GT3e, claro, o novo Cayenne.

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