Jerónimo de Sousa desvalorizou a decisão da Moody’s de alterar a perspetiva da dívida portuguesa de estável para positiva. “Precisamos de desligar desse fantasma que aparece como algo supremo que determina a nossa vida coletiva. [As agências de rating] não decidem nada, quem decide é o povo português”, afirmou o secretário-geral do PCP, este sábado, na Festa do Avante!.

O líder comunista considerou, ainda, que se está a credibilizar agências que estão ao serviço do “capital multinacional” e que, para além de “considerações”, dão sempre “recados” relativamente aos “direitos dos trabalhadores”.

Moody’s mantém dívida no nível de “lixo” mas muda perspetiva para positiva

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Relativamente à greve dos trabalhadores da Autoeuropa, Jerónimo de Sousa defendeu que os trabalhadores têm “razões fundamentadas para defender o seu horário de trabalho” e que esse “direito fundamental” não pode ser “incompatível com o desenvolvimento da produção e da própria empresa”.

“Não há dicotomia. É possível respeitar e proteger os direitos dos trabalhadores e, simultaneamente, desenvolver a produção e a própria empresa.”

O que está em causa na Autoeuropa. Conflito laboral ou guerra sindical?