A Ethiopian Airlines e a Malawi Airlines são as primeiras companhias internacionais selecionadas para efetuar voos domésticos em Moçambique, anunciou o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação Civil.

“É a primeira vez na história deste país que companhias estrangeiras concorrem para as rotas domésticas, como é o caso da Ethiopian Airlines e Malawi Airlines”, disse João Abreu.

Aquele responsável falava durante uma conferência de imprensa em Maputo, em que a Instituição anunciou uma lista de sete companhias que venceram o concurso público para alocação de rotas no espaço aéreo moçambicano e internacional.

Além destas duas companhias, foram selecionadas mais cinco, nomeadamente CFM-Transportes e Trabalhos Aéreos, As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Moçambique Expresso- MAX SARL, Transportes e Trabalhos Aéreos e a Solenta Aviation Mozambique.

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As sete companhias escolhidas têm 180 dias para operacionalizar as rotas e, para o caso das duas estrangeiras, é necessário primeiro que se registem como empresas moçambicanas.

As empresas CFM-Transportes e Trabalhos Aéreos e Transportes e Trabalhos Aéreos também têm a missão de regularizar o seu licenciamento em conformidade com a legislação, segundo a fonte.

De acordo com João Abreu, a Ethiopian Airlines quer sobrevoar todo o país e Malawi Airlines selecionou certas rotas.

“Provavelmente outras virão. Essa é a nossa expetativa”, declarou o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação Civil de Moçambique.

João Abreu anunciou ainda que será lançado brevemente mais um concurso, considerando que se esperava maior afluência por parte das companhias aéreas.

“Se as ferramentas estão cá e as barreiras foram removidas, a pergunta é o porquê não aparecem a operar no espaço aéreo moçambicano”, questionou aquele responsável, acrescentando que o país tem aeródromos e aeroportos disponíveis para qualquer companhia registada em Moçambique.

Com as novas companhias, João Abreu acredita que os preços para voos em Moçambique vão baixar, mas lembra que as tarifas são livres.

“Quanto mais operadores aparecerem, com custos estruturais mais baixos, teremos um serviço e um bilhete mais em conta”, concluiu.