O mais ridículo de tudo isto é que, depois de atingir 400 km/h, o belo e possante Bugatti Chiron ainda está a 63 km/h da sua velocidade máxima teórica, valor que só não atinge já porque a Michelin ainda está a desenvolver uns pneus que suportem esse esforço brutal.

Conduzido pelo piloto de testes da marca, Andy Wallace, o Bugatti Chiron foi submetido a uma prova de arranque, para determinar de quanto tempo necessita para superar os primeiros 100 km/h, gracinha que atingiu logo 2,54 segundos depois de ter iniciado a sua marcha. O arranque serviu também para fixar o melhor tempo nos segundos 100 km/h (6,4 seg), nos terceiros (13,4 seg) e até mesmo nos quartos, fasquia que alcançou após 32,6 segundos. E, se Wallace continuasse a acelerar, iria rapidamente atingir 420 km/h, o máximo a que o Chiron pode rodar com os pneus actuais.

No vídeo, agora divulgado pela Bugatti, é fácil apercebermo-nos que a câmara só pode estar montada num Chiron igual ao que está a realizar o arranque, pois o ritmo de aceleração é idêntico em ambos. E não há nada, sem ser este Bugatti, que cumpra 0 a 400 km/h em pouco mais de meio minuto.

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Mas a Bugatti é uma marca responsável, pelo que vende o Chiron a qualquer um, mas não com a potência toda, isto é, limitando-o na sua capacidade de alcançar uma velocidade máxima desta ordem de grandeza. Assim, se tirou a carta ontem, ou não quer apanhar sustos, o construtor fornece-lhe um “Chironzinho”, limitado a uns míseros 381 km/h. Vai passar pela vergonha de ser ultrapassado por tudo o que é automóvel. Ou talvez não.

Depois e se não bater com o Bugatti em lado nenhum durante uns tempos, pode pedir com jeitinho que lhe desbloqueiem o limitador e já está: 420 km/h. Finalmente, acabaram-se as desculpas para chegar atrasado ao escritório.

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