11 setembro de 1996. O Porto de António Oliveira deslocava-se a San Siro para defrontar um Milão que, não sendo mais o de Fabio Capello (era o uruguaio Óscar Tabárez o treinador na época de 1996/97) do começo da década, impunha respeito: Maldini, Desailly, Albertini, Boban, Weah ou Baggio foram titulares naquela noite de Liga dos Campeões.

Nos portistas estreava-se em provas da UEFA um tal de Sérgio Paulo Marceneiro Conceição — ele que nas temporadas anteriores (e embora nado e criado nos azuis-e-brancos) havia sido emprestado ao Penafiel, Leça e Felgueiras. Não se augurava a melhor estreia para o miúdo que trocou Taveiro pela “Invicta” com apenas 17 anos. Mas foi: o Porto venceu os rossoneri por 2-3 com um bis do suplente… Mário Jardel.

O adversário de Sérgio Conceição na estreia “uefeira” como treinador era mais “modesdo” que o Milão: o Besiktas.

Na sétima temporada como treinador principal (foi primeiro adjundo no Standard Liège, assumindo depois Olhanense, Académica, Braga, V. Guimarães e Nice antes de chegar ao Dragão esta época) estreava-se, tal como em 1996, no palco maior (futebolisticamente falando) do “velho continente”. E perdeu: 1-3. Aliás, não sendo a primeira vez que o Porto é derrotado na estreia na Champions, foi a primeira em que perdeu estreando-se em casa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Se é tudo mau? Não necessariamente. José Mourinho, em 2001/02, assumiu o banco portistas quando Otávio Machado foi despedido e também perderia na sua estreia na UEFA. O adversário de “Mou” era o Real Madrid — clube que venceria a prova nesse ano.