A polícia britânica deteve um segundo homem suspeito de ligações ao ataque na estação de metro Parsons Green, em Londres. O homem de 21 anos foi detido em Hounslow, pelas 23h50 de sábado, anunciou a polícia, que está a fazer buscas numa zona residencial em Stanwell, Surrey. O suspeito do ataque de sexta-feira, que feriu 30 pessoas, foi levado para uma prisão no sul da capital londrina e permanece sob custódia.

Na manha de sábado, já tinha sido detido um outro suspeito de 18 anos, na zona de partidas do porto de Dover, que foi parcialmente evacuado durante a operação. O suspeito foi entretanto transferido de uma esquadra na cidade portuária, a 125 kms de Londres, para outra, já na capital.

À BBC, a ministra do interior Amber Rudd, disse que esta segunda detenção sugere que o atacante não era “um lobo solitário”, acrescentando que “não há evidência” que o Estado Islâmico esteja por trás do ataque, embora já o tenha reivindicado.

Entretanto, este domingo, o Reino Unido baixou o nível de ameaça de “crítico” para “severo”, de acordo com a ministra do Interior, Amber Rudd, citada pela BBC. A estação de Parsons Green foi reaberta no sábado.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Durante o dia de sábado foi levada a cabo uma operação policial numa casa em Cavendish Road, em Sunbury-on-Thames, a cerca de 25 kms de Londres. De acordo com moradores, citados pela BBC, a casa em questão pertencerá a Ronald e Penelope Jones, de 88 e 71 anos respetivamente, um casal que há várias décadas acolhe temporariamente crianças e jovens, e que em 2010 foi até condecorado por isso, numa cerimónia no Palácio de Buckingham, em que esteve presente a própria Rainha.

Este ano, Londres já viveu cinco ataques terroristas, conforme lembra a agência France Press, num mapa publicado na sua conta oficial de Twitter. O mais mortífero foi o de 22 de maio no Manchester Arena durante o concerto de Ariana Grande.