O Presidente da República lembrou este domingo as vítimas da tragédia de Pedrógão Grande, quando passam três meses sobre os incêndios, assinalando a necessidade de investimentos para dinamizar aquela zona do país.

Numa mensagem publicada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que se completam hoje três meses sobre a tragédia “com tantos mortos e feridos e que tirou a casa e outros bens a muitos mais”.

O Presidente da República enviou um “abraço solidário e emocionado às famílias” e lembrou os jovens da região que viveram a tragédia, alguns dos quais recebeu em Belém, poucos dias antes de se iniciar o ano letivo.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, os jovens são “a principal razão da esperança de uma vida melhor, com a reconstrução, o investimento e as iniciativas necessárias para dinamizar esta zona traumatizada do nosso país”.

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Programa de Revitalização: fazer renascer a floresta e estimular economia local

A Unidade de Missão para a Valorização do Interior apresentou também este domingo o Programa de Revitalização do Pinhal Interior, documento com dois eixos estratégicos, centrados no renascer da floresta e na revitalização económica e social dos municípios afetados pelos incêndios.

“O objetivo é usar este caso [programa] como um projeto-piloto e replicá-lo depois a outras regiões com características semelhantes”, explicou o coordenador da Unidade de Missão para a valorização do Interior (UMVI), João Paulo Catarino.

O programa que apresenta dois eixos estratégicos, baseados numa intervenção centrada no renascer de uma floresta sustentada e resiliente aos riscos e criadora de valor para o território e numa abordagem centrada na revitalização económica e social do Pinhal Interior, vai estar 30 dias em discussão pública.

João Paulo Catarino adiantou que este programa tem como base, o documento inicial produzido pelos sete municípios (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã) que foi apresentado à UMVI e ao primeiro-ministro, António Costa.

“O documento foi produzido com base num documento inicial que as câmaras municipais nos fizeram chegar. O objetivo é que o novo documento vá ao encontro das expectativas dos municípios”, disse.

O programa foi entregue na sexta-feira aos sete municípios e no final da discussão pública, após feitos os ajustes que eventualmente possam vir a ser considerados, será objeto de aprovação pelo Conselho de Ministros e as medidas nele contidas irão ser orçamentadas.