Cerca de 50 países deverão começar esta quarta-feira a assinar um tratado para impedir a produção e utilização de armas nucleares, mas o movimento ameaça ser apenas simbólico, já que nenhuma das potências nucleares deverá aderir.

O Presidente do Brasil, Michel Temer, foi o primeiro a assinar o tratado que requer que todos os países que o ratifiquem se abstenham de desenvolver, testar, produzir, construir, adquirir, possuir ou armazenar armas nucleares “em quaisquer circunstâncias”.

“Este tratado é um marco importante no caminho para o objetivo geral de um mundo sem armas nucleares” numa altura em que aumentam as ameaças sobre o seu risco, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, numa cerimónia que marca o início das assinaturas do tratado.

Em julho, mais de 120 países aprovaram a interdição da utilização de armas nucleares, perante a forte oposição dos países com capacidade nuclear, que boicotaram as negociações, lembra a agência de notícias Associated Press.

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