Uma das melhores formas de avaliar as proezas de um desportivo, e até organizá-los num ranking dos mais rápidos, é determinar a facilidade com que realizam um arranque parado e atingem um determinado valor, seja ele de velocidade máxima ou de distância. A World’s Greatest Drag Race, que já vai na 7ª edição e que este ano foi mais uma vez organizada pela revista americana Motor Trend, proporcionou mais uma excelente oportunidade de assistir ao confronto entre alguns dos melhores desportivos do mercado, bem como assistir à vitória do mais rápido a cobrir o primeiro quarto de milha, ou seja, 402,25 metros.

A prova de arranque teve lugar na imensa pista da base aérea militar de Vandenberg, com 4.570 metros de comprimento, o que lhe permitiu servir como local de aterragem para o Space Shuttle, mas que hoje serve igualmente como plataforma de lançamento para os foguetões da SpaceX, de Elon Musk, que também controla a Tesla.

Na linha de partida, um conjunto invejável de 12 modelos, todos eles de linhas agressivas e motores potentes. Todos, menos um, mas já lá vamos. Entre os desportivos com maior possibilidade de se bater pela vitória, era fácil apontar uma mão cheia de favoritos, do Ferrari 488 GTB ao McLaren 570 GT, passando pelo Nissan GT-R Nismo, Aston Martin DB11, Mercedes-AMG GT R e Porsche 911 Turbo S. Mas havia outros com que era forçoso contar, do potente Camaro ZL1, aos menos possantes, mas mais ligeiros Corvette Grand Sport, Porsche 718 Cayman S e o Lexus LC500.

Frente a estes coupés ousados, duas berlinas que poderiam ter uma palavra a dizer. De um lado, o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, com um chassi ágil e o sempre impressionante motor de 510 cv. Do outro, o discreto Tesla Model S P100D, o menos agressivo dos veículos presentes na enorme recta de Vandenberg, mas o mais potente dos carros preparados para a prova de arranque de 2017.

O Model S P100D era também o único que, em vez de queimar gasolina, devorava kW. Para saber qual foi o mais rápido, o melhor é ver o vídeo:

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