A União de Sindicatos de Setúbal criticou, esta segunda-feira, o Ministério do Ambiente por não responder ao pedido de “reunião urgente” sobre a situação da Soflusa e Transtejo, transportadoras responsáveis pelas ligações fluviais no Tejo.

“Registamos com desagrado que ao pedido de reunião efetuado a semana passada, quer pelas estruturas representativas dos trabalhadores, quer pelos utentes e Câmaras Municipais de Almada, Barreiro e Seixal, o Ministério ainda não tenha dado resposta alguma”, refere a União de Sindicatos em comunicado.

Segundo o documento, “não basta” anunciar 10 milhões de euros para investir na empresa.

“O que se está a verificar nos transportes fluviais é a constante supressão de carreiras, provocando o transtorno e o caos quer nos serviços a efetuar, quer na vida dos utentes do transporte fluvial”, acrescenta, salientando a necessidade de existir um plano de manutenção adequado às necessidades.

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A União de Sindicatos de Setúbal defende que os utentes não sabem se os horários “são mesmo para cumprir”.

“Os utentes sabem a que hora está prevista a saída da embarcação, mas não sabem se sai ou não, os trabalhadores não sabem se irão ou não ter embarcação para trabalhar ou se por algum motivo irão ficar parados por avaria”, frisa.

A concluir, o documento alerta que deverá ser retirado mais um barco da circulação na Soflusa, o que “vai prejudicar mais uma vez os utentes”.

A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa, enquanto a Soflusa faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa.