O presidente da Associação da Indústria Farmacêutica (Apifarma) considerou esta quarta-feira que o subfinanciamento na área da saúde está a tornar-se dramático, com dívidas que se vão acumulando e que chegam aos mil milhões de euros.

O subfinanciamento tem-se agravado de maneira muito dramática, as dívidas acumulam-se. Há que dar um passo decisivo e espero que esse passo venha no orçamento de 2018″, referiu Almeida Lopes, à margem de uma conferência sobre medicamentos oncológicos que decorreu em Lisboa.

De acordo com o presidente da Apifarma, a dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à indústria farmacêutica está situada perto dos mil milhões de euros, segundo dados de agosto.

Almeida Lopes espera que 2018 seja um “virar de página” no que respeita à dotação orçamental da área da saúde.

Sobre o acesso aos medicamentos oncológicos, o tema da conferência promovida pela Associação, o presidente da Apifarma sublinhou que Portugal é um dos países que menos investe, gastando cerca de metade do que os parceiros europeus.

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