O inglês Lewis Hamilton é considerado, por muitos, o melhor piloto de Fórmula 1 (F1) da actualidade. Depois de conquistar um título de campeão do mundo com a McLaren, rumou à Mercedes, onde ganhou mais dois campeonatos, e ameaça alcançar o seu 4º ceptro mundial em 2017, num campeonato cuja classificação encabeça. Além de pilotar um F1, Hamilton tem ainda uma paixão por… motos. Agora tem uma superdesportiva, com o seu próprio nome! E logo uma MV Agusta, marca que já conheceu melhores momentos, sob o ponto de vista financeiro, mas que possui uma história invejável e está apostada em regressar ao topo.

A MV Agusta ganhou tudo o que havia para vencer em termos de campeonatos do mundo de motociclismo. Com John Surtees (que mais tarde trocaria as motos pela F1, onde construiu a sua própria equipa), Gary Hocking, Mike Hailwood, Phil Read e, especialmente, Giacomo Agostini, a MV sagrou-se 17 vezes campeã do mundo em 500cc (entre 1958 e 1974), a categoria mais potente da época, além dos inúmeros títulos que conquistou nas classes secundárias, respectivamente 350 e 125 cc.

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A essa época áurea seguiu-se outra, mais apagada e marcada por grandes problemas financeiros, o que levou a marca italiana a passar de mão em mão. Em 2014, foi a vez da Mercedes adquirir 25% do capital da MV Agusta, uma resposta ao facto de a rival Audi ter comprado a Ducatti dois anos antes, com a marca da estrela a vender a sua quota dois anos depois à ComStar Invest, do oligarca russo Timur Sardarov.

A nova moto da marca italiana, denominada F4 LH44, é uma série especial muito limitada e assinada pelo piloto de F1, de que apenas vão ser produzidas 44 unidades, uma delas já na posse de Lewis Hamilton. Trata-se de uma evolução da F4 RC, por sua vez baseada na Reparto Corse Superbike. O seu motor de quatro cilindros e 1.000 cc debita 212 cv, o que a coloca ao nível das melhores superdesportivas do mercado.

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