A Renault e a Central Saint Martins, da Universidade de Arte de Londres, criaram um concurso de ideias destinado a apontar o carro do futuro. Os estudantes de design industrial foram assim desafiados a imaginar o veículo de amanhã, autónomo e modular.

As propostas jorraram das pranchetas dos alunos, com soluções mais ‘quadradonas’, destinadas a optimizar o espaço interior, minimizando o exterior, e veículos que se pudessem entender entre si, de forma a deslocar-se em fila rumo ao seu destino, optimizando o fluxo de tráfego.

A proposta vencedora foi a de Yuchen Cai, um veículo denominado “The Float”, basicamente porque é isso mesmo que ele faz: flutua. Parece um par de bolas, mas tratam-se de globos de um material transparente, que se poderá transformar em opaco, total ou parcialmente, caso se pretenda reduzir a luminosidade interior ou incrementar a privacidade. As bolas recorrem à tecnologia maglev para levitar de um lado para o outro, sobre qualquer tipo de piso, sem nunca lhe tocar, o que deste logo garantirá o necessário conforto.

A criação de Cai pode estar disponível na versão de um globo individual, prevendo a designer que a mais popular seja a versão de duas bolas, que depois se podem agrupar com outras de forma a deslocarem-se em conjunto, com os sistema autónomos e de navegação a decidirem como proceder para que os veículos se desloquem em fila e não se empatem mutuamente.

Talvez esta ideia das bolas que levitam nunca venha a ser colocada em prática, mais que não seja pelas dificuldades com a parte da levitação. Mas parece cada vez mais certo que podemos contar, num futuro próximo, com veículos, em forma de bola ou não, que se deslocam de forma autónoma e combinam entre si como gerir o tráfego, levando à optimização do tempo.

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