A época dos furacões foi particularmente madrasta este ano, para as Caraíbas e o Sul dos EUA. Especificamente Porto Rico que, devastado pelo furacão Maria, ficou reduzido a pouco mais do que entulho. As casas desapareceram, e com elas, as estradas e a rede eléctrica, tornando a assistência aos necessitados muito difícil e a recuperação da ilha numa obra ciclópica.

Todo o mundo se desdobrou em ajudas humanitárias, com destaque para os EUA – uma vez que a ilha é parcialmente parte dos EUA – e para organizações como a UNICEF. O que não impede que a recuperação das condições mínimas de vida, de forma a tornar Porto Rico de novo habitável, seja muito mais lenta do que seria desejável.

A surpresa chegou em forma de foto, captada por um dos muitos helicópteros que sobrevoam a região para distribuir auxílio, em que uns habitantes junto a uma casa destruída, muito provavelmente a sua, e habitando naquilo que parece uma tenda improvisada, escreveram no chão, utilizando os destroços da própria habitação:“SEND TESLA”.

Os porto-riquenhos não estariam a pedir a última versão do Model S e muito menos do X. Nem sequer a meter uma cunha para receber mais depressa o novo Model 3. A Tesla a que se referiam era outra, nomeadamente o departamento da empresa que produz os acumuladores Powerwall, destinados a armazenar e a fornecer electricidade a casas e empresas que geram a sua própria energia através de painéis e telhas solares, que a marca também comercializa.

Segundo a Bloomberg, o apelo da população à Tesla não caiu em saco roto, pois não só estão a ser enviados centenas de Powerwall para a ilha, como Elon Muskm, o patrão, anunciou que vai doar pessoalmente 250 mil dólares para reforçar os fundos de ajuda, que enviam comida e bens de primeira necessidade às zonas mais afectadas.

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