A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, considerou, esta sexta-feira, a atribuição do prémio Nobel da paz à campanha antinuclear ICAN uma defesa do desarmamento e da não-proliferação de armas nucleares.

“Enquanto o mundo é confrontado com novos testes nucleares e o risco de uma crise nuclear, a atribuição, hoje, do prémio Nobel da paz, à Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, em inglês) é um forte apelo para fazer da não-proliferação e do desarmamento um objetivo para toda a comunidade internacional, o caminho para assegurar a paz e a segurança a longo prazo”, disse Mogherini, em comunicado.

A UE partilha o compromisso de se chegar a um mundo livre de armas nucleares e prosseguiremos o nosso trabalho diário em favor da não-proliferação e do desarmamento com os nossos parceiros em todo o mundo”, salientou também.

O prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído à ICAN informou o Comité Nobel norueguês, que baseou a decisão pelo trabalho feito para a eliminação de armamento nuclear no mundo.

O tema está no centro de tensões internacionais, nomeadamente no Irão e Coreia do Norte, tendo Mogherini sublinhado ainda que a UE “procura uma via política pacífica para a desnuclearização da península da Coreia” e ainda garantir que “o acordo com o Irão é totalmente aplicado por todas as partes”.

A ICAN sucede ao Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, distinguido no ano passado pelos seus esforços na restauração da paz na Colômbia.

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