O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, defendeu nesta segunda-feira que os resultados das eleições autárquicas elevaram a fasquia ao partido, que se deve assumir como alternativa ao Governo do PS. “Com o sentimento de responsabilidade que temos, com a elevada fasquia que resulta desse resultado eleitoral, entendemos que o CDS se deve assumir como alternativa a esta governação, deve querer, e quer, representar todos aqueles que não se reveem nesta governação do PS, apoiada pelo BE e pelo PCP”, defendeu João Almeida.

O porta-voz do CDS-PP vincou que o CDS não interfere nem se deixa condicionar por processos internos no PSD, sublinhando que “os bons resultados eleitorais” para os centristas foram prévios a uma disputa de liderança dos sociais-democratas. “Fizemos nesta Comissão Política a análise de resultados eleitorais que são anteriores à abertura deste processo no PSD e os resultados eleitorais foram bons para o CDS. A conclusão é que bons resultados eleitorais para o CDS não dependem de processos internos no PSD”, afirmou João Almeida aos jornalistas.

Recusando comentar a situação interna do PSD por “respeito institucional”, o porta-voz centrista sublinhou que o CDS faz o seu caminho, atualmente concentrado no Orçamento do Estado para 2018. “Temos o nosso caminho, apresentamos as nossas propostas para o Orçamento do Estado e continuamos, sem que isso interfira de forma nenhuma no processo do PSD”, declarou.

João Almeida falava aos jornalistas cerca de uma hora depois do início da reunião da Comissão Política do CDS, o órgão de direção alargado dos centristas, que decorre na sede centrista, no largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa.

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