Em 1357, o navio São Vicente partiu de Lisboa em direção a Avignon, França. A bordo estava um verdadeiro tesouro guardado durante anos pelo bispo Thibaud de Castillon, que morrera pouco anos antes na capital portuguesa: cofres gigantescos e cobertos de ouro, prata, joias, anéis, pratos finos, tapeçarias e até altares portáteis. E a viagem corria bem até o navio ter passado junto a Cartagena.

Ao navegar junto à costa espanhola, dois navios pirata cheios de salteadores bem armados invadiram o São Vicente e saquearam tudo o que havia de valioso no tesouro do bispo. Um dos barcos, comandado por Antonio Botafoc, encalhou e os bens portugueses levados pela tripulação foram resgatados. Mas nem sinal do tesouro de Thibaud de Castillon, que podia estar a bordo do outro navio, nas mãos do pirata Martin Yanes. Desde o século XIV que ninguém sabe do tesouro de Castillon.

Descobrir o tesouro do bispo podia valer ao aventureiro uns bons milhões na conta. Mas a busca por estes 29 objetos valiosos, que pode ver na fotogaleria, tem-se mostrado infrutífera: na Áustria, por exemplo, vários mergulhadores já morreram na tentativa de encontrar o ouro alegadamente afundado por nazis no lago Toplitz. Há até quem duvide da sua existência, de tão impossível que parece ser encontrá-lo. Certo é que as histórias de mistério destes tesouros são também marcas da nossa História, seja dos tempos da Grécia Antiga ou tão recente quanto o assalto ao Museu Isabella Stewart Gardner. Descubra mais nesta fotogaleria.

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