A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) deverá decidir esta segunda-feira, numa assembleia-geral extraordinária em Lisboa, a perda da qualidade de sociedade aberta e a consequente saída da bolsa. Este é o ponto único da reunião que se realiza às 15:00 em Lisboa e que foi proposto pela Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM), que detém 99,73% do capital do banco mutualista.

Após a Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária que lançou no início de julho, a MGAM passou a controlar 98,28% do Fundo de Participação da CEMG, passando a deter “quase 100%” do capital do banco mutualista. Em 14 de setembro, a CEMG passou a ser uma sociedade anónima, um passo decisivo para que fosse possível a entrada de outras instituições da economia social no capital do banco.

Também em meados de setembro, a MGAM, entidade liderada por António Tomás Correia, salientou num comunicado que “entende ser do melhor interesse da CEMG que o respetivo capital social venha a ser detido, na maior extensão possível, por entidades cooperativas, mutualistas, solidárias, associativas ou outras que, no exercício da sua atividade principal, obedeçam a estímulos que não são orientados pela lógica de obtenção de lucro”.

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