A Renault Alaskan, pick-up que a marca do losango já comercializa na América do Sul desde 2016, verá as suas vendas arrancarem no Velho Continente ainda para este ano. Mas, pelo menos para já e segundo apurou o Observador, não no mercado português.

A Renault assumiu já esperar vir a beneficiar, com a Alaskan, da subida que o mercado das pick-ups tem vindo a registar, nos últimos anos, na Europa. O qual, só em 2016, cresceu 25%, ao passo que, já este ano, o crescimento no primeiro semestre foi de 19%. No entanto, a acontecer, o incremento nas vendas europeias da marca francesa, em resultado da comercialização da Alaskan, não será conseguido com o contributo de Portugal. Isto porque, segundo o que apurámos junto da filial nacional, não existe qualquer previsão, no horizonte, de lançamento da pick-up francesa em Portugal.

Alaskan é três em um: serve para o trabalho, aventura e lazer

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Produzida em três fábricas distintas – Cuernavaca, no México; Barcelona, em Espanha; e Córdoba, na Argentina – a pick-up que a Renault se prepara para lançar na Europa é, na verdade, uma espécie de (re)interpretação francesa da famosa Nissan Navara. A qual cede praticamente toda a base técnica ao modelo gaulês. Com o mesmo acontecer relativamente ao modelo de estreia da Mercedes neste segmento, a Classe X.

A Alaskan deverá chegar à Europa com um turbodiesel 2,3 litros dCi, nas variantes de 162 e 192 cv de potência, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades ou a uma transmissão automática de sete relações, garantindo uma capacidade de carga na ordem dos 1.000 kg, além de uma capacidade de reboque de 739 kg. Isto, com a tracção a poder ser assegurada através de um de três modos: 4×2, 4×4 e 4x4LO (baixas).

Já em termos de prestações, a pick-up francesa anuncia uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em cerca de 12 segundos, com a velocidade máxima a surgir nos 160 km/h.

“Depois da disponibilização na América Latina, a chegada da Alaskan à Europa é mais uma demonstração das ambições globais da Renault”, comentou já o responsável máximo pelo negócio global dos veículos comerciais ligeiros na Renault-Nissan, Ashcan Gupta. Salientando que a nova pick-up é um produto “robusto, poderoso, que foi desenhado tomando em consideração as necessidades tanto dos mais exigentes clientes comerciais, como dos particulares”.