O navio patrulha “Viana do Castelo” salvou, no domingo, 63 migrantes tunisinos em três embarcações, à deriva no Mar Mediterrâneo, entre a Tunísia e Itália, informou esta segunda-feira a Marinha Portuguesa.

O navio, em missão de vigilância ao serviço da Agência Europeia FRONTEX, recolheu os migrantes que estavam “em três embarcações”, em “áreas diferentes ao largo de Lampedusa”, todas “à deriva e a solicitar ajuda”, lê-se num comunicado da Marinha.

Os migrantes foram recolhidos em segurança para bordo do navio português, onde foram alimentados e avaliados clinicamente pela equipa médica da Marinha. Durante esta ação foram assistidas 10 pessoas, entre as quais uma mulher e duas crianças, com sintomas de hipotermia ligeira”, segundo um comunicado da Marinha.

A primeira embarcação “foi detetada durante a manhã com 14 migrantes a bordo, a segunda embarcação a meio da tarde com 12 migrantes, e a terceira embarcação encontrada já de noite com 37 migrantes a bordo, incluindo uma mulher e duas crianças”, lê-se ainda no texto do comunicado. Na véspera, no sábado, o navio português detetou e intercetou uma embarcação de madeira sobrelotada com 18 migrantes tunisinos a navegar em direção à costa italiana de Lampedusa.

O “Viana do Castelo” encontra-se em missão de apoio à vigilância de fronteiras externas marítimas no Mediterrâneo central, ao serviço da Agência Europeia FRONTEX, estando também preparado para efetuar salvamentos em massa de migrantes provenientes da costa norte de África, explica a Marinha.

Este navio patrulha português navega desde a passada sexta-feira ao largo de Lampedusa, ilha italiana situada entre Sicília e a Tunísia, onde estará em missão até 9 de novembro. Integram também a missão a bordo do navio da Marinha portuguesa dois inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), um elemento da Guarda Costeira italiana e um elemento da Guardia di Finanza.

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