O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) afirmou esta terça-feira em comunicado que continuam as investigações e interrogatórios visando apurar as razões por detrás dos ataques no distrito moçambicano da Mocímboa da Praia.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal [SERNIC] e demais órgãos de administração da justiça prosseguem com as investigações e interrogatórios aos detidos, de modo a descortinar as reais motivações e a consequente responsabilização dos indiciados, prevenindo ações futuras”, refere uma nota da polícia moçambicana.

O Comando-Geral da PRM, que não realizou a habitual conferência de imprensa, refere-se aos ataques do dia 05 a unidades da polícia no distrito da Mocímboa da Praia, não aludindo a mais incursões subsequentes a essa data atribuídas a um grupo de desconhecidos no distrito.

Os ataques com catanas e metralhadoras já terão provocado pelo menos 28 mortos (seis elementos das autoridades, 19 atacantes e um líder comunitário) e um número indeterminado de feridos, desde 05 de outubro.

A PRM anunciou, cinco dias após o início dos confrontos na vila, que já tinha detido 52 pessoas.

Fonte policial na vila referiu mais tarde à Lusa que, após averiguações, várias daquelas pessoas já tinham sido libertadas.

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