Pedro Siza Vieira, escolhido por António Costa para ministro Adjunto, diz que só aceitou o convite para entrar no Governo porque está motivado. Só assim o poderia fazer, justifica o advogado em declarações ao jornal Eco. “Claro que estou motivado. Temos um país devastado, o Estado falhou e temos um Governo fragilizado. Só aceitaria este cargo, estando motivado”, afirma.

O jurista, que é também apontado como sendo amigo de António Costa, acrescenta que teve apenas umas horas para responder ao convite, depois de o primeiro-ministro ter aceite o pedido de demissão de Constança Urbano de Sousa na manhã de quarta-feira. O advogado, que é sócio do escritório Linklaters, refere ainda que esteve 30 anos a servir os seus clientes e que agora vai servir o país.

Pedro Siza Vieira toma posse como ministro Adjunto do primeiro-ministro este sábado, substituindo Eduardo Cabrita que irá assumir a pasta da Administração Interna. Antes de entrar no Executivo, Siza Vieira teve várias colaborações com Executivo socialista enquanto advogado, tendo inclusive trabalhado num parecer sobre as responsabilidade que o Estado pode pedir à gestora do SIRESP (serviços de comunicação de emergência), na sequência do fogo de Pedrógão Grande. O jurista participou ainda em grupos de trabalho que apresentaram propostas ao Governo em matérias do setor financeiro.

O novo ministro Pedro Siza Vieira. Costa trouxe outro amigo também

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