Pouco há a contar da vitória do Benfica contra o Feirense: foi quase tudo mau e valeu, precisamente, pela vitória dos da Luz. E por Jonas, o melhor (ou menos mau; não foi também uma exibição de encher olho mas destacou-se entre a mediocridade reinante) nesta sexta-feira à noite.

O brasileiro chegou ao décimo segundo golo no campeonato. Curiosamente, foi o primeiro golo do “pistolas” aos de Santa Maria da Feira. Agora, e olhando só a clubes de “primeira”, outros dois clubes continuam com as balizas invioláveis: Chaves e… Sporting.

Mais: este foi também o décimo jogo consecutivo na prova (somando igualmente os da época transata) em que Jonas consegue “molhar a sopa” no estádio da Luz. Sob o signo do número dez, importa ainda recordar que, desde que chegou ao Benfica, este golo solitário de Jonas foi o décimo que valeu a vitória ao Benfica.

Foi igualmente decisivo contra Covilhã, Nacional (aqui por duas ocasiões), Belenenses, Moreirense, Zenit, União da Madeira, Boavista e Estoril.

Jonas não é como Eusébio. Ninguém é (e dificilmente será) no Benfica. E se é certo que o brasileiro abana as redes há dez encontros — e igualou Rui Águas neste registo –, o “pantera negra” (tal como José Torres) conseguiu-o em dezanove (!) jogos de seguida. José Águas, pai de Rui, conseguiria em catorze.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas num registo em particular Jonas e Eusébio são mais próximos do que se julga. Um e outro conseguiram marcar em oito jornadas consecutivas. Jonas agora. Eusébio na temporada de 1964/65. De então para cá, ninguém se aproximou destes números. Ninguém no Benfica, claro. O portista Pena (lembra-se dele?) marcaria durante nove jornadas sem cessar.