Se antes a bancada do CDS na Assembleia Municipal apenas cabia num Smart, agora o CDS volta a ser o verdadeiro partido do táxi em Lisboa, passando de dois deputados eleitos para a Assembleia Municipal de Lisboa em 2013 para cinco eleitos nestas últimas eleições de 1 de outubro. Mas o aumento exponencial em votos e em mandatos não fez com que houvesse mais concorrência interna, antes pelo contrário: esta segunda-feira à noite, os deputados municipais do CDS elegeram por unanimidade Diogo Moura como líder da bancada na capital.

O voto foi secreto mas nem por isso houve desalinhamento. Diogo Moura, que já tinha sido eleito em 2013 e cumprido o mandato de quatro anos a dirigir aquela pequena bancada de dois, volta assim a ser eleito para o mesmo lugar, mas dirigindo agora mais quatro deputados municipais. O jovem presidente da concelhia democrata-cristã de Lisboa não tinha sido o cabeça de lista do partido à Assembleia Municipal nas eleições que deram um resultado estrondoso ao CDS de Assunção Cristas, mas foi o único que se disponibilizou para dirigir a bancada, e teve o apoio de todos.

Na campanha eleitoral, a cabeça de lista à Assembleia Municipal era a arquiteta paisagista Cristina Castel-Branco, que assume agora o lugar de deputada municipal. Além de Diogo Moura e Cristina Castel-Branco, o resto da bancada é composto pelo presidente da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, e pelos gestores Maria Luísa Aldim, que já era deputada municipal no último mandato, e João Condeixa.

“Queremos elevar ainda mais a marca do CDS nas autarquias, já demonstrada no último mandato e reconhecida pelos lisboetas mediante a expressiva votação no partido, em que colocou o CDS como a segunda força política mais votada”, diz Diogo Moura num comunicado divulgado ao Observador. Nas autárquicas de 1 de outubro, o CDS foi a segunda força política mais votada no concelho de Lisboa, com 20,59% dos votos para a câmara, tendo passado de dois para quatro vereadores.

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