Não, a Bugatti não tem razões para se sentir ameaçada em termos de velocidade máxima – a não ser que tenha pesadelos com a Koenigsegg… Mas isso foi outra conversa. O tópico agora é como é que a Ford conseguiu “aviar” a Bugatti e, para cúmulo, com um GT da anterior geração.

Um denominado BADD GT propôs-se a superar a barreira das 300 mph, alegando mesmo estar preparado para chegar às 318 mph, ou seja, perto de 512 km/h. Pé na chapa e o bólide americano lá provou estar à altura de tamanhas ambições: o velocímetro marcou 292 mph, o equivalente a 469.928 km/h. Portanto, 470 km/h – o que embaraça, naturalmente, os 420 km/h apregoados pelo Chiron, que custa ‘só’ 2,5 milhões de euros.

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Sucede, porém, que a Bugatti não deverá estar à espera que, por causa deste “apito”, os clientes lhe comecem a bater à porta, desagradados. E isto porque o Ford em causa, embora estando legalmente apto a circular na via pública, estava longe de ser um GT de série.

Tão preparado estava que, sob o capot, rugiam 2.737 cv. Uma potência tal que levou a equipa Johnny Bohmer Racing, responsável pelo projecto, a prever um sistema de auxílio à travagem com… paraquedas. O sistema falhou, como se vê no vídeo, mas o muscle car americano não quer mesmo parar por aqui. Já se apresta a acelerar para as páginas do Livro de Recordes do Guiness, fazendo questão de, na próxima tentativa, ter presente como testemunha da façanha os peritos que o possam certificar como o carro de estrada (não de série) mais rápido de sempre.