O primeiro-ministro, António Costa, assegurou este sábado a técnicos de saúde que se manifestavam no Porto que ia “falar com o ministro da Saúde e das Finanças” sobre as reivindicações dos profissionais em greve desde quinta-feira, por tempo indeterminado.

Um grupo de mais de 20 técnicos de diagnóstico e terapêutica revolveram, a “título cívico”, concentrar-se à porta da Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto, onde António Costa se deslocou para um debate sobre o Orçamento do Estado para 2018, para entregar ao primeiro-ministro uma carta em que resumem as reivindicações e críticas, nomeadamente o facto de “serem os únicos licenciados da função pública que não recebem como licenciados“, explicou à Lusa a porta-voz do grupo, Gina Pinto.

O primeiro-ministro subiu a rua a pé e deslocou-se diretamente para junto dos técnicos de saúde, tendo-se comprometido a ler a missiva e a “falar com o ministro da Saúde e das Finanças”, após o que deixou o local saudado com aplausos.

Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica estão desde quinta-feira numa greve por tempo indeterminado, um protesto que pretende que o Governo cumpra o prometido aos sindicatos relativamente à regulamentação da carreira que estes profissionais esperam há 18 anos.

Os sindicatos consideram que “tem havido uma grande obstrução da parte do Ministério das Finanças” para dar continuidade às negociações e, por isso, “pedem responsabilidades ao primeiro-ministro”.

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